Eu sei que é assim, longe dele
Imagino mil versos que não fiz mais que ainda eu de compor,
Perto dele – Meu Deus!
Lembro mais um menino que esquecesse a lição diante do Professor
Penso que minha voz terá som de violino
Enchendo seus ouvidos de canções de amor
E hei de deixa-lo tonto ao vinho doce e fino
Dos meus beijos no instante em que meu ele for
E ao seu lado, entretanto, encabulo, emudeço
E se os seus lábios frios, trêmulos, se calam,
Eu, de tudo, das coisas, de mim mesmo esqueço...
E ficamos assim, ele em silencio... eu mudo...
Mais meus olhos, nem sei...
Ah! Quantas coisas falam!
E seus olhos, seus olhos...
Dizem tudo, tudo!
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