Eu sabia que vinhas e por isso eu te esperava
Eu sabia que vinhas e por isso eu te esperava...
Por ser feito de felicidade o Mundo em que eu vivo, eu tinha certeza de sua presença cada vez mais próxima de min.
Por eu ter uma sensação antecipada pela sua chegada havia em mim o medo da morte.
Te amo com todas as minhas forças...
E só a você desejo amar assim.
Sou teu de todas as formas que você imaginar
Sinto meu Coração bater através do seu.
Porque você me traz a Paz.
28/09/2010
14/09/2010
12/09/2010
Desconfio que você “tomado” de amor.
Às vezes me olha como se eu fosse formidável
Como se eu fosse uma beleza, uma bomba atômica, ou sei la o que?
Como se eu fosse à vista do Rio de Janeiro...
Acho que você me olha, às vezes, como se eu fosse Nosso Senhor...
Você me põe uns olhos de cabrocha em transe
E eu sinto suas mãos me percorrendo,
Descobrindo-me, e eu já nem sei quem sou
Ou para onde vou.
Bobagem Amor, eu não sou ninguém.
Ou por outra, sou só alguém que te abraça
Que te descobre à nuca, que te morde as coxas
Que acaricia todo o seu corpo,
Como quem toca musica
E quisesse ouvir você tocar o coração.
Quisera repousar desta vida agora
E esquecer no silencia a dor que me lacera...
Não posso ter em mim o ardor da primavera
Na casa de meu peito uma saudade chora
E há sempre uma lembrança a recordar de outrora que me faz sonhador...
E há sempre uma quimera que ainda vive em minha alma, à semelhança da hera
Pregada em um muro em ruínas que a vigora
Quisera me afastar do mundo, e a alma selvagem repousar bem distante
A beira de um remanso
E esperar sem ninguém o prosseguir da vida...
Depois... Chegando a morte, em preito ao meu descanso
Deixar a minha cruz na solidão
Cação do Exílio
(vamos a um classico - Por sua conta Kayron)
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
09/09/2010
Mensageiro de amor e desilusões
Levando comigo a fé que tudo alcança
Vou colorindo desejos e paixões.
Sou vidraça sem grade de proteção
Alma inquieta que não pára um segundo
Fazendo amigos, desafetos ou irmãos
Criando versos que falam ao coração.
Sou a tristeza de jardim abandonado
Avalanche de vulcão abrasador
Serenidade de lago azul iluminado
Ternura que envolve um grande amor.
Sou a revolta contra toda injustiça
Bravo guerreiro que não teme lutar
Minha arma indestrutível é a escrita
Que não fenece e ninguém pode calar.
Sou lamento dos pobres excluídos
Desespero do inocente encarcerado
Na estupidez das guerras sou o grito
Dos que sofrem nas mãos dos desalmados.
Sou pesadelo do corrupto enganador
Que insensível subtrai a Pátria querida
Em seu destino sou as trevas e o terror
O abismo onde termina sua vida.
Sou a lágrima que antecede a despedida
Abraço terno no regresso tão esperado
Defensor da natureza cruelmente agredida
A voz que aponta em versos o pecado.
Sou chama que aquece a noite fria
Despertando luxúria, desejo e paixão
Erotismo que supera timidez e covardia
Vinho que embriaga e dispara o coração.
Sou mar sereno em noites enluaradas
Raios de sol em tardes lindas de verão
Folhas de outono dourando as estradas
Desejo de paz na mais sublime oração.
Sou peixe agonizando em rio poluído
Pássaro fugindo da floresta incendiada
Mensagem que serena o coração aflito
Linda seresta de uma alma apaixonada.
Sou história que o tempo não pode apagar
Voz que clama pela luz que ilumina o profeta
Alma que viaja além das estrelas e o luar
Lirismo da poesia em festa.
Sou jornalista e Sou Poeta...
(Escrito por M. PANNER)
08/09/2010
E hoje que tens cansado o corpo
E a alma entregas em gestos lassos
Com este jeito de quem tem pago
Pelo pouco que tem recebido
Um doloroso preço
Hoje, enfim, te tenho em meus braços
Eu, que também saturado
Tenho pago altos preços
Depois de tantas voltas inúteis, nossas vidas
Que ventos estranhos desarvoraram
São como restos de um naufrágio
Que ao fundo de uma mesma praia
Foram se encontrar
Eu sei que é assim, longe dele
Imagino mil versos que não fiz mais que ainda eu de compor,
Perto dele – Meu Deus!
Lembro mais um menino que esquecesse a lição diante do Professor
Penso que minha voz terá som de violino
Enchendo seus ouvidos de canções de amor
E hei de deixa-lo tonto ao vinho doce e fino
Dos meus beijos no instante em que meu ele for
E ao seu lado, entretanto, encabulo, emudeço
E se os seus lábios frios, trêmulos, se calam,
Eu, de tudo, das coisas, de mim mesmo esqueço...
E ficamos assim, ele em silencio... eu mudo...
Mais meus olhos, nem sei...
Ah! Quantas coisas falam!
E seus olhos, seus olhos...
Dizem tudo, tudo!
Por você que encontro e vejo
- Que é como um sonho bom
Que eu sonho e desejo
Em nome dos meus olhos:
- Obrigado!
Obrigado por você!
Basta você ser você. Para que mais?
E por essa alegria que você me dá,
Por essa estranha felicidade, inexplicável
Que me faz ser feliz sem saber bem porque.
Só por isso, e por tudo isso, eu lhe agradeço
Pois o destino achou que mereço.
Basta você ser você.
Basta por um segundo
Sentir a sua mão na minha mão
- E entretanto, para mim é tanta coisa,
Um mundo encantado...
Mesmo sem nada me dar, você já esta me dando tudo
Sim, porque Tudo, já se vê
Tudo pra mim é você.
05/09/2010
O quanto amo você, o tamanho desse amor,
Dizem que sou louco, que vivo sonhando,
Que pareço um menino, que vivo brincando,
Mas na verdade sou seu amante, com todo meu ardor.
Ardor que me incendeia que me entontece,
Paixão alucinante que me enlouquece,
Tesão incandescente, que toma conta de mim,
Razão do meu viver, do meu morrer, do meu fim.
Eu não sou mais do que isso que apresento
Sou simplesmente eu, fiel a você, apaixonado,
Meu coração é teu, e ele está sedento,
De entregar-se a ti, de ser arrebatado.
Faça amor comigo, mate minha vontade,
Ame-me com ardor, sem culpa nem maldade,
Vamos construir juntos, nossa felicidade,
Transformar todo esse desejo em realidade
(escrito por M. Panner)
Tudo começou com os dias contados
Passamos há contar os meses
A saudade e fere a alma
E me obriga a não mais contar o tempo
O medo de te perder
Escurece-me os pensamentos
Meu coração sufocado esta na solidão
O Mundo não brilha mais a meus olhos
Eu não te encontro em parte alguma
Meus pensamentos se desesperam
Em caçar no passado as suas palavras
Estou só perante uma multidão
Onde não te encontro
Em desespero procuro por você
Procuro por minha alma
Desejando apenas te entregar
O meu amor.
Ruinas
A solidão assola o meu ser
As sombras da maldade me perseguem
Eu grito por você
Em meio a este cômodo escuro
Em que me aprisionam
Sua alma e a minha luz
E agora eu não há encontro
Procuro desesperadamente por ti
Na esperança de te encontrar
Agarro-me a paredes em ruínas
Que sobre meu corpo
Dolorido de saudades desmorona
A dor e insuportável e sufocante
Mais a esperança de te reencontrar
Faz-me persistir em ser seu.