Nos meus olhos existe uma tortura imensa, uma sombra de noite entre vagos clarões, essa expressão inquieta e incerta de quem pensa e vive ante o terror das interrogações...
E o tempo que se esvai, cada vez mais se adensa a noite em meu olhar ocultando aflições...
Parece que morro, ou que sofro de doença terrível de loucura ou das meditações...
A minha alma para... a minha alma tão moça não é como a água viva em puçás enxurradas, mais como a água parada e morta de uma poça...
Os meus olhos assim...
Lembram nesta negrura,
Duas janelas rindo, aos céus, escancaradas numa casa vazia, abandonada e escura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário